Cuidado com o contrato de gaveta: o barato pode sair muito caro
Comprar um imóvel apenas com um "contrato de gaveta" é como construir uma casa em terreno alheio – parece firme, mas basta um movimento e tudo pode desmoronar.
Esse tipo de contrato, feito à parte, sem registro oficial, pode até parecer uma solução rápida, mas esconde riscos sérios. Sem a formalização adequada, o imóvel continua oficialmente no nome do antigo proprietário. E isso abre espaço para problemas que você, comprador, muitas vezes nem imagina:
🔹 Penhoras inesperadas: Se o vendedor tiver dívidas, o imóvel pode ser tomado – mesmo que você já tenha pago por ele.
🔹 Herdeiros no caminho: Em caso de falecimento do vendedor, o imóvel pode ser incluído no inventário da família dele. E aí, boa sorte tentando provar que o imóvel é seu.
🔹 Venda para terceiros: Sem registro oficial, o mesmo imóvel pode ser vendido novamente – e, neste jogo, quem registra primeiro tem mais força.
Além disso, bancos e cartórios não reconhecem o contrato de gaveta como documento válido para transferências, financiamentos ou garantias.
Se você está pensando em comprar um imóvel, exija segurança, transparência e respaldo formal. O investimento é alto demais para confiar apenas na palavra ou na boa vontade de terceiros.
📌 Dica de especialista: só é dono de verdade quem registra. Evite surpresas. Consulte sempre um profissional de confiança antes de assinar qualquer papel.

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